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Google+ chega a 50 milhões de usuários

seg, 26/09/11
por Renê Fraga |
categoria Android, Google, Orkut

Com apenas 88 dias de existência desde seu lançamento, o novo projeto social do Google começa a dar sinais de que está obtendo sucesso e aprovação dos usuários. De acordo com Paul Allen, fundador do site Ancestry e CEO do App FamilyLink, o produto já teria alcançado a marca de 50 milhões de usuários nesta segunda-feira (26/09).

Allen, que vem acompanhando o Google+ desde seus primeiros dias, estima que o crescimento tem se mantido em taxas que nunca antes foram monitoradas, principalmente quando comparado aos números históricos de redes sociais como o Facebook, Twitter, Linkedin e o MySpace (este último chegou a ser a rede social mais usada no mundo).

Mesmo inicialmente limitado por convites, o projeto social da gigante de Mountain View chegou a obter em seus primeiros dias uma verdadeira explosão de popularidade, chegando a 10 milhões de usuários e mais de 1 bilhão de itens compartilhados em apenas um único dia, revelado pelo CEO Larry Page, no último mês de Julho.

Com a descontinuação dos convites e uma integração mais próxima com o botão do Google+1, atualmente com mais 5 bilhões de impressões diárias, o Google+, ou melhor, um “serviço de identificação”, descrito recentemente pelo presidente do conselho Eric Schmidt – talvez por permitir que usuários apenas utilizem seus nomes reais – tem ganho a atratividade necessária para colocar a empresa de volta ao mapa dos sites sociais.

Para se ter uma ideia exata deste crescimento alucinante, os 50 milhões de usuários obtidos pelo Google+, nos últimos 88 dias, só foram conseguidos pelo Facebook em 1325 dias, ou seja, um pouco mais de três anos após seu lançamento ao público. No caso do Twitter e do MySpace, que também tiveram altas taxas de crescimento, só chegaram a marcas similares após 1 ano de vida no mercado.

Mas o que tem chamado tanto a atenção dos usuários? Um dos grandes pontos de destaque do Google+ é a sua interface simples, intuitiva e dinâmica que revela um lado diferente quando comparamos com arquiteturas carregadas de recursos, como tem ocorrido cada vez mais com o Facebook e Twitter, que tentam preencher todos os espaços com novas funcionalidades ou alteram suas funções navegacionais sem se importar com o feedback de seus usuários.

No Google+, os executivos do Google tem demonstrado cada vez mais que estão prestando a atenção no que os usuários estão falando de sua plataforma, incluindo os feedbacks diretos que permitem realizar correções e melhorias em alta velocidade. Uma prova disso foi o lançamento recente dos Hangouts para celulares, um dos temas mais discutidos entre os desenvolvedores do Google Developer Day 2011, o que demonstrava uma tendência importante para o Google investir suas fichas e pretensões.

Com a abertura das APIs a empresa também busca uma maior integração com sites externos, aplicativos e outras criações que poderão dar ao projeto social uma expansão significativa na usabilidade de sua plataforma, permitindo que as informações possam conectar e interagir com outros usuários, incluindo novos modelos de trabalhos colaborativos e até formatos inovadores de entretenimento virtual.

Apesar do sucesso, que atualmente classifica o Google+ como o projeto social com o crescimento mais rápido da internet, ainda há muito o que fazer e promover como integrações com o Google Reader (o que otimizaria os Sparks), permitir que os usuários do Orkut também possam iniciar Hangouts (o que reduziria a barreira entre os produtos), reintrodução de uma nova pesquisa em tempo real para encontrar conteúdo no Google Search, integração dos perfis corporativos, etc.

No caso do Orkut, que destaca o nosso mercado entre dois produtos sociais, seria muito interessante ver o Google+ assumindo o sistema de atualizações (timeline) da maior rede social do Brasil, ou pelo menos doando a interface para que haja um ambiente mais amigável para as publicações e discussões, algo que hoje está praticamente paralisado devido ao funcionamento que não valoriza o conteúdo relevante.

Na questão do acesso móvel, principalmente entre os usuários do Android e iPhone, o Google Brasil caminha para intervir no mercado com um novo aplicativo nos próximos dias.

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Orkut: o gigante adormecido que precisa acordar

ter, 28/12/10
por Renê Fraga |
categoria Orkut
| tags Android, comunicação, Redes Sociais

Apresentado ao mundo em janeiro de 2004, antes mesmo do lançamento do Facebook, o orkut (com letra minúscula), desenvolvido internamente durante os 20% de tempo livre do Engenheiro de Software Orkut Büyükkökten, pretendia ser um dos tentáculos da empresa de Mountain View no ambiente das redes sociais.

Liberado através de convites, a rede social do Google prendia o internauta através de sua exclusividade, oferecendo acesso fácil às informações dos amigos e familiares, além de oferecer uma interface intuitiva e recursos sociais, como recados, fotos, comunidades, fãs e estrelas de avaliação.

Embora não tenha tido um início explosivo, as datas de criação mostram que o Facebook teria se baseado no Orkut para definir sua estratégia quanto a liberação de convites. Desta forma, mesmo que não confirmado, é possível imaginar que Mark Zuckerberg tenha conhecido o produto antes de lançar sua própria rede.

Seu crescimento, porém, não conseguiu superar as tendências do mercado, principalmente dentro dos Estados Unidos. No Brasil, por outro lado, a empolgação dos usuários empurrava a demografia da rede social para longe de sua origem, tornando o serviço praticamente nacional.

Em uma entrevista em 2009, Marissa Mayer, na época vice-presidente de Pesquisa de Produtos e Desempenho dos Usuários no Google, tentou oferecer uma explicação alternativa e diferente para o acontecimento ao afirmar que o fuso-horário teria sido o fator responsável.

“Os brasileiros e indianos acessavam a internet massivamente em um horário diferente ao dos países mais desenvolvidos, o que fez com que o Orkut oferecesse uma experiência mais satisfatória aos usuários de países onde o tráfego é concentrado em outros períodos”, explicou Luciana Couto, editora do Google Discovery.

Outras explicações também vieram preenchidas de muitas informações desencontradas, como a rede social da Yakult (empresa que fabrica leite fermentado e muito popular no Brasil) e, em outros casos mais extremos, a suposta compra do Google pelo Orkut, o que teria sido praticado para melhorar a busca interna, e responsável pela integração da Google Account.

Com o crescimento dos concorrentes, tanto em usuários, quanto de funcionalidades, o Orkut demonstrou não conseguir superar de imediato as novas realidades do mercado, e tem mostrado, em alguns casos, um delay que colabora negativamente para uma migração da sua base de usuários para outros serviços.

Entretanto, não é possível deixar de destacar a grande evolução promovida pelos círculos sociais, uma forma de agrupar os membros e tentar levar, à web, um formato mais próximo das amizades que temos em nosso dia a dia. Não é à toa que o recurso acabou também sendo assumido pelo Facebook poucos meses depois.

Desde 2008, quando o Facebook assumiu a liderança das redes sociais, muito se discute sobre o futuro social no Brasil. Estaria o Orkut em declínio? O Google Brasil, em diversas oportunidades, negou que uma tendência de queda esteja ocorrendo por aqui. Hoje, o Orkut continua a se expandir, sendo alimentado principalmente com o crescimento natural da internet brasileira.

Mesmo com a chegada do Facebook e Twitter, a rede social que promoveu a maior inclusão digital, ainda desfruta de uma liderança sem comparações. Seu impacto chega a 82% da população online, e a tendência de crescimento é favorável. O Orkut se mantém, há vários anos, como o maior site do Brasil.

Alguns números recentes e exclusivos do Orkut que foram obtidos por esta coluna:

  • 200 milhões de fotos enviadas*
  • 6,6 bilhões de fotos vistas*
  • 100 milhões de novas amizades feitas*
  • 550 milhões de recados deixados*
  • 16 milhões de perfis utilizam algum tema
  • 85 milhões de usuários ativos
  • Lucrativo desde novembro de 2009

*por semana

Para não deixar toda esta conquista se perder em vão, o Google Brasil anunciou diversas iniciativas que tentam recuperar e renovar a marca da rede social, trazendo o Orkut para mais próximo das empresas, um fator que vinha sendo perdido para o Facebook.

Entre os anúncios recentes, a empresa demonstrou que pretende renovar as comunidades, dando um toque mais interativo, e possibilitar que empresas possam personalizar o layout e endereço, de modo que o público seja impactado de forma mais efetiva. As primeiras empresas a testar as novidades foram a Warner e a Nike.

Entretanto, o Orkut necessita de mudanças mais drásticas, como a reconquista de seus próprios usuários. Uma verdadeira reforma na arquitetura social diminuiria rapidamente as diferenças junto às redes mais populares, tornando o Orkut um player mais competitivo.

Para chegar neste patamar, é preciso, por exemplo, que o Google invista principalmente em melhores APIs, tornando a plataforma mais aberta, e, claro, o desenvolvimento de uma aprimorada interface móvel, incluindo aplicativos para Android e iOS que ofereçam recursos realmente facilitadores (atualmente a App do Orkut é somente um atalho, e a visualização das informações é limitada ao perfil).

Acredito na recuperação do Orkut, e desejo vida longa à rede social. Diferente das demais redes, o Orkut é controlado e atualizado no Brasil, praticamente uma rede social feita por brasileiros para os brasileiros. Tem algo melhor que isto?

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  • Renê Fraga

    Renê Fraga é bacharel em Administração de Empresas e criador do Google Discovery, o maior blog independente em português sobre o Google. Atualmente trabalha com comunicação digital e mídias sociais.

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