O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou uma medida para que a agência nacional de segurança possa rastrear os celulares da população em meio à pandemia do novo coronavírus. A nova providência, anunciada nesta terça-feira (17), usa tecnologia desenvolvida originalmente para combater o terrorismo. De acordo com Netanyahu, a operação deve durar pelo menos 30 dias.
O intuito é encontrar dados de pacientes infectados e suspeitos que ainda não se apresentaram nos hospitais. Assim, as autoridades podem encontrá-los por geolocalização para evitar a propagação do vírus e alertar aqueles que estavam próximos dessas pessoas. O governo israelense também autorizou uma sentença de até seis meses para quem violar as ordens de isolamento do país.
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Ilustração mostra formato do novo coronavírus, transmissor da doença Covid-19 — Foto: Divulgação/Centers for Disease Control and Prevention
A Coreia do Sul também está usando a tecnologia para combater a disseminação do vírus. O país desenvolveu um aplicativo para acompanhar pessoas que passaram pelas áreas de risco e gerenciar a quarentena da população. O GPS dos smartphones usa a localização de cada indivíduo para assegurar o isolamento e diminuir as chances de propagação por contato humano.
Na China, estão sendo realizadas diversas ações empregando a tecnologia para prevenir o surto. Por exemplo, o governo asiático está movimentando amostras médicas e materiais possivelmente infectados via drones. Assim, há menos contato entre as pessoas doentes e saudáveis. O país também está oferecendo robôs que esterilizam ambientes com raios ultravioleta e outros que entregam refeições nos hospitais.
No Brasil, o Ministério da Saúde desenvolveu o Coronavírus SUS (Android e iOS), um aplicativo que tem o objetivo de conscientizar a população a respeito da epidemia. Ao usar, os brasileiros podem descobrir informações sobre prevenção, sintomas e até a localização das unidades de saúdes próximas ao seu endereço. O app será compartilhado com a Argentina, Equador e Panamá para o uso local.
Com informações do New York Times

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