Vocês acham que a indústria de games é, profissionalmente, machista? Sabemos que muitas meninas jogam videogame, e isso é muito bom. Mas e as produtoras? E as mulheres que criam jogos? Por que não vemos mulheres desenvolvedoras de jogos? Essa é a questão criticada pelo diretor de criação da LucasArts, Clint Hocking.

Ele já trabalhou no desenvolvimento de jogos como Splinter Cell: Chaos Theory e Far Cry 2, enquanto esteve na Ubisoft Montreal, e segundo Hocking, é importante que tenhamos um público equilibrado para que o mercado cresça de maneira saudável. E para que isso aconteça, é necessário haver mais mulheres na indústria, que saibam como atrair o público feminino ao mundo dos games. Pois do jeito que está agora, ele considera a cultura da indústria algo semelhante à cultura dos Vikings, exceto pelos estupros e assassinatos.
Mas a indústria possui muitas coisas iguais à cultura Viking, como o fato das equipes e os estúdios serem muito homogêneos, da mesma forma que os grandes navios Viking eram no passado, com grandes tripulações só de homens. Como consequência disso a cultura Viking é caracterizada por muita cerveja e machismo, algo que é comum nos dias de hoje.
Apesar da indústria de games já ser um sucesso do jeito que está, Hocking disse que o Império Viking veio a cair no ano de 1066 devido a uma nova cultura balanceada, pois eles nunca aprenderam a ser sustentáveis, apenas cresciam mais e mais. E para evitar que essa analogia também seja usada na indústria dos games, é necessário que mais mulheres desenvolvedoras de jogos assumam seus postos na indústria.
Via CVG