Um estudo mostra que os principais navegadores do mercado estão aderindo ao HTML5: 74% do mercado de navegadores já suporta o novo código. Usado na arquitetura de sites da Internet, a quinta versão do HTML é cada vez mais sólida e expressiva, mas ela isso não elimina o uso da plataforma Flash. Ao menos à curto prazo.

o fim do Flash vai demorar (Foto: Reprodução)
O estudo foi realizado pela LongTail Video, criadora do software JW Player. Segundo o relatório, em janeiro de 2012 a estatística de navegadores suportando HTML 5 era de 66%; o que sugere um crescimento constante e cada vez maior.
A nova plataforma recebe inovações e atualizações para atender a demanda de usuários e o fluxo de dados. Porém, o principal desafio do HTML5 é superar o Flash no ambiente corporativo e entre os usuários domésticos mais conservadores.
O relatório da LongTail mostra que as versões 6, 7 e 8 do Internet Explorer jamais vão suportar o HTML5, e que tais versões ainda são muito utilizadas ao redor do planeta. Porém, o Google Chrome , o Mozilla Firefox e a versão mais recente do Internet Explorer (que já suportam a nova linguagem) tiveram um crescimento de participação de mercado de janeiro para cá. Esse pode ser o indício de que essa principal barreira pode estar caindo.
Outro detalhe mencionado é que 90% dos atributos de tags do HTML5 terão compatibilidade para a maioria dos navegadores e dispositivos presente no mercado, e 80% dos recursos da API do JavaScript trabalham de forma confiável. Além disso, 50% dos navegadores suportam a reprodução de vídeos em HTML5, em modo tela cheia; mas apenas 30% dos navegadores suportam os novos elementos de acessibilidade, como o controle de teclado e faixas de texto (os recursos são novos, vale ressaltar).
Além da adesão, outro desafio do HTML5 é o seu apoio fragmentado para os formatos de áudio e vídeo. No momento, Firefox, Chrome e Opera suportam o formato WebM, enquanto que o Internet Explorer, Safari, iOS e Android suportam o formato MP4. A Mozilla informou recentemente que o Firefox vai suportar em breve o formato MP4, mas o caminho é longo até chegar a um consenso entre os desenvolvedores.
O estudo conclui que, mesmo com uma clara tendência do HTML5 ser a plataforma dominante, ainda vai levar algum tempo para que ele se torne o novo padrão em todos os dispositivos. Especialistas acreditam que isso só deve acontecer quando os grandes serviços de vídeo na Internet o adotarem como padrão, como YouTube, Hulu e Vimeo.
Via The Next Web.