A BGS 2012 acontece entre os dias 11 e 14 de outubro, em São Paulo, e representa a maior feira de jogos da América Latina. A BGS será o primeiro evento realizado no país com a presença das três maiores empresas do ramo: Nintendo, Microsoft e Sony. O TechTudo entrevistou o organizador do evento, Marcelo Tavares, que contou as novidades reservadas para este ano:
TechTudo: Quais serão as principais novidades da Brasil Game Show 2012?

(Foto: Divulgação)
Marcelo Tavares: A principal novidade que conseguimos para este ano foi reunir Sony, Nintendo e Microsoft de forma inédita. Tivemos a presença delas na E3 e conseguir unir as grandes produtoras e fabricantes de consoles com estandes de mais de 500 m² para cada uma foi um feito bastante positivo para o mercado nacional. O espaço dedicado às empresas está maior, se comparado ao ano passado. Além disso, teremos diversos campeonatos dentro do evento, celebridades e várias prévias de games – até o momento, 17 confirmadas.
TT: Quais personalidades estarão presentes na feira?
MT: Os destaques ficarão para o produtor de Tekken, Katsuhiro Harada, o de Assassin’s Creed, Philippe Ducharme, e a de Halo, Kiki Wolfkill, além de personalidades de toda a América Latina que serão trazidas por pessoas que virão para a coletiva da Sony. Teremos ainda a presença de produtores de outros jogos, como de Order of Magic. A Sony trará o presidente da PlayStation da América Latina, Mark Stanley, e boa parte da diretoria da Nintendo também virá ao evento.

TT: Qual é a expectativa de público para a Brasil Game Show deste ano?
MT: A projeção inicial é de 80 mil pessoas circulando pela feira nos três dias. Mas, na prática, estamos trabalhando para atingir a marca de 100 mil visitantes.
TT: Podemos dizer que a Brasil Game Show é a quarta maior feira de jogos do mundo?
MT: Diante da produção e visibilidade desses eventos, sabemos que as feiras brasileiras dedicadas a esse mercado são menores. A GamesCom e a Tóquio Game Show, apesar de serem maiores em termos de quantidade de público, apresentaram este ano uma carência em relação à presença das empresas e fabricantes de consoles. Além disso, cerca de 70% da Tóquio Game Show foi voltada para outros mercados, que não é o de consoles.
Hoje, o mercado de jogos está dando uma importância para o Brasil muito maior do que à Europa e à Ásia. Em termos de importância, me arrisco a falar que a BGS só perde praticamente para a E3. Acredito que precisamos valorizar o mercado brasileiro, valorizar essa relevância que estamos recebendo do mercado de jogos com lançamentos de títulos em português, lançamentos simultâneos, produções locais.
Além disso, os estandes inéditos da Activision, Capcom e Riot Games na feira e a reunião das três grandes pela primeira vez no Brasil são fatores que mostram esse ponto positivo do evento nacional e mostram que ainda temos muito a crescer.
