Algumas invenções dos cinemas estão próximas de se tornarem realidade — ou, ao menos, os cientistas estão estudando sua viabilidade. Quem não gostaria de ter um sabre de luz como o herói da franquia de filmes Star Wars, Luke Skywalker? E o Neuralizador que apaga memórias em Homens de Preto? Descubra, na lista abaixo, quais criações podem se concretizar em um futuro próximo e outras que devem demorar um pouco mais.
Confira cinco invenções que foram criadas no Brasil

Neuralizador
O Neuralizador do filme "Homens de Preto" (1997), capaz de apagar memórias, está mais próximo do que imaginamos. Cientistas da Universidade da Califórnia, em San Diego, descobriram como apagar seletivamente a memória de ratos de laboratório. Eles aplicaram um pulso óptico nos animais, que diminuiu a resposta das cobaias aos experimentos de medo.

No entanto, os especialistas americanos também conseguiram recuperar pensamentos dos ratos. Com um laser óptico, deixaram os cérebros dos roedores sensíveis à luz. Um choque elétrico foi aplicado simultaneamente em uma das patas e foi verificado, posteriormente, que o pulso eletromagnético aumentou as sinapses dos nervos, fortalecendo a memória.
Os experimentos com ratos estão um pouco distantes de um dispositivo eletrônico que apaga a memória na base da luz. No entanto, esses experimentos podem ajudar a tratar doenças graves, como Mal de Alzheimer.
Visor de dados online

Quem não se lembra da visão computadorizada do longa "O Exterminador do Futuro", interpretado pelo ator austro-americano Arnold Schwarzenegger, em 1992? O visor da máquina identificava pessoas e objetos, consultando um banco de dados da Skynet. O Google Glass, basicamente, faz a mesma coisa com um óculos e uma conexão de Internet.
A tecnologia ainda está disponível em poucos locais e não chegou oficialmente ao Brasil. O Glass também não tem a mesma capacidade do que um visor do exterminador do filme, porque nem todos os objetos físicos são rastreáveis ainda.
“Replicantes”, robôs sintéticos

O filme "Blade Runner" (1982) se tornou um clássico de ficção científica graças aos robôs, chamados de Replicantes. Com partes orgânicas, eles não conseguem ser diferenciados de humanos. Esse tipo de futuro parece que não está mais tão distante.
A robô jornalista poliglota Kodomoroid (Childroid) foi exibida em junho de 2014 no Museu Nacional de Ciência Emergente e Inovação em Tóquio, no Japão. O acabamento externo da robô é de silicone, o que imita a textura da pele humana. Ela será testada para substituir âncoras de televisão por não esboçar emoções exageradas ao falar. O modelo ainda está em testes, sem utilização prática.
Exoesqueletos que funcionam efetivamente

Além da realidade virtual, "Matrix Revolutions" (2003) mostrou exoesqueletos armados com metralhadoras para defender a humanidade das máquinas perversas. Na realidade, o revestimento já está sendo testado, principalmente em pessoas com deficiências físicas. O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis encabeçou uma pesquisa que ganhou os holofotes no dia 12 de junho de 2014, na abertura da Copa do Mundo de 2014.
Seria o Google Glass o futuro da tecnologia? Dê sua opinião no Fórum do TechTudo
Ele criou um exoesqueleto para um rapaz tetraplégico e o jovem deu o primeiro chute do mundial, sentindo o impacto da bola em seu pé. Está longe de ser uma tecnologia militar, como no filme de ficção científica, mas a tecnologia vem ganhando forma no mundo real.
Sabre de luz

Luz não tem as propriedades físicas comuns de qualquer massa. Um feixe, se encostasse em outro, simplesmente passaria, sem bater ou fazer aqueles barulhos característicos dos filmes de Star Wars.
O Centre for Ultracold Atoms (Centro de Átomos Superfrios, em livre tradução), do MIT, está mudando um pouco isso e trazendo uma realidade um pouco mais próxima da fantasia. Eles estão estudando formas de fazer feixes de fótons reagirem quando entram em contato, a ponto de refletirem. Isso provocaria um impacto e uma reação ao “encostar” as luzes. Essa pesquisa está tentando descobrir propriedades das partículas luminosas.
O problema é que ainda não há um bom motivo para fazer uma arma como a de Luke Skywalker no mundo real. O mais próximo disso não envolve propriamente a luz. Há objetos de vidro que podem ser fabricados por impressoras 3D bem parecidos com os sabres dos filmes. Em um futuro distante, essas impressoras poderiam produzir objetos de luz, incluindo uma espada. Por que não?