O OneTouch POP2 é um smartphone “baratinho” e com 4G. De
primeira, o aparelho da Alcatel pode parecer a opção perfeita, mas nem só de
conexão com a Internet vivem os celulares. Por isso, para saber se vale mesmo a
pena dar R$ 619 no smart, confira o review do TechTudo.
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Design
O Alcatel OneTouch POP2 tem o tamanho ideal para um smartphone,
afinal deve caber bem em quase todos os tamanhos de mãos (132,5 x 65,4 x 10 mm nas dimensões). A experiência tátil,
no geral, é positiva: ele é firme, tem
bom acabamento, traseira removível – com capas que podem ser trocadas, e os botões são localizados de forma
intuitiva. A impressão que fica é que a usabilidade foi muito pensada
durante o desenvolvimento do produto.

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O gadget Alcatel OneTouch não
é feio (claro que este é um critério subjetivo). No entanto, também não se diferencia dos outros intermediários e smarts
de entrada, com visual parecido com modelos como, por exemplo, Moto E, Moto G e
MS5, da Multilaser. Além disso, o corpo é todo de plástico ou acrílico. Ou seja, a aparência do aparelho não vai ser um fator decisivo na hora de sua compra, nem para o
bem nem para o mal.

Bateria
Com 2.000 mAh de capacidade, você, provavelmente, não terá problemas com a bateria do POP2. Dá para sair de manhã e voltar para casa à noite com boa quantidade de carga. O rendimento varia de pessoa para pessoa, mas, para quem usa redes sociais, WhatsApp ou outros mensageiros, faz ligações e realiza atividades básicas, esse smartphone vai cumprir seu papel sem problemas.

Desempenho
O OneTouch POP2 roda Android 4.4.2 (KitKat), contando com 8 GB de memória interna, 1 GB de memória RAM e processador quad-core 1,2 GHz. Essa combinação indica que o desempenho do aparelho pode não ser dos melhores, afinal, não tem especificações muito expressivas para fazer o sistema do Google funcionar com leveza.

No dia a dia, o uso do celular da Alcatel apresenta problemas que podem desanimar os consumidores: desligamentos inesperados, travamentos em jogos - até mesmo em programas leves como o Bubble Bash Mania -, além de lentidão para abrir certos aplicativos. Sem dúvidas, o desempenho do OneTouch POP2 não é motivo para levá-lo para casa.
Tela
A tela TFT e multitouch do OneTouch POP2 é sensível ao toque e resistente a quedas, o que já é meio caminho andado para quem busca alta qualidade nesse quesito. Além disso, o display de 4,5 polegadas tem cores bonitas e, apesar da baixa resolução, não incomoda tanto como poderia. A resolução é de apenas 480 x 854 pixels, com densidade de 218 ppi.

O smartphone conta ainda com a função "Tela Wi-Fi", que permite enviar imagens dele diretamente para um dispositivo com tela maior, o que pode ser bem útil.
Câmera

A câmera traseira do OneTouch POP2 tem 5 megapixels de resolução e flash LED, e tem até alguns recursos que ajudam a melhorar a qualidade das fotos (HDR, modo noturno e para esportes, filtros e mais). Porém, nada disso é suficiente para salvar as imagens, que saem bem fracas. O resultado é de cores artificiais, nitidez e textura ruins. Com um pouquinho de zoom, as imagens já parecem mais pinturas do que fotos.

Se a câmera principal não satisfaz, a frontal é ainda pior. O sensor VGA não coopera para a qualidade das fotos, o que entrega imagens com cores ainda mais artificiais e formas quase distorcidas.
Custo-benefício
O OneTouch POP2 é encontrado, em média, por R$ 619, o que é um preço razoável para um intermediário de boa bateria. A questão é que, devido aos problemas na câmera e no desempenho, o smart perde força para os concorrentes, que se dão muito melhor nesses quesitos, como os baratinhos da Motorola, os intermediários da Microsoft e o brasileiro Multilaser MS5.
