A Anatel liberou no Brasil o serviço de telecomunicações do bilionário Elon Musk, em decisão nesta sexta (28). São diversas peculiaridades que você precisa conhecer.

O serviço da Starlink se baseia em 4.408 satélites posicionados na órbita não geoestacionária da Terra. Em outras palavras, é uma conexão que vem diretamente do espaço. Moderno, né?

A constelação fica em movimento durante todo o dia. Isso significa que o sinal da Starlink pode chegar às regiões mais remotas do planeta. Aliás, outras empresas com tecnologia similar prometem democratizar o acesso à web.

A Starlink promete velocidade de 100 Mega para receber arquivos. Seria o equivalente a uma boa conexão atual feita com smartphone. O envio de dados chegaria a 20 Mega. Diversos serviços por fibra ótica superam (e muito) estes números.

Os assinantes precisam instalar uma antena em formato circular ou retangular. A Starlink recomenda que o equipamento fique direcionado para o céu, sem obstáculos.

Por causa do formato de transmissão, o serviço da Starlink enfrenta dificuldades caso esteja numa região urbana com muitos prédios no entorno, árvores e outros elementos que fiquem entre a antena e o satélite.

A antena circular custa US$ 499, cerca de R$ 2.700 pelo câmbio do dia. Já assinatura sai por US$ 99, o que dá por volta de R$ 535. A companhia não divulgou preços específicos para o mercado brasileiro.

A autorização de exploração vale por cinco anos. Caso a Starlink mude a quantidade de satélites, terá que iniciar novamente o processo de aprovação. O período pode ser prorrogado.