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Assassin’s Creed 4: Black Flag corrige diversos erros e reclamações dos fãs sobre Assassin’s Creed 3, mas não é um jogo tão perfeito, principalmente em termos gráficos e também em seu trabalho de áudio. Ainda assim, é possível aproveitá-lo apenas por sua temática de piratas, muito bem utilizada no quesito “história”.
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Assassin’s Creed 4: Black Flag traz de volta a famosa série de aventura da Ubisoft ao Windows PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One. O jogo volta no tempo e mostra os passos de Edward Kenway, avô do protagonista de Assassin’s Creed 3, Connor. Aqui, os jogadores vivem uma vida de pirata, com direito a sistema de navegação pelos mares e lutas de espadas.
A história se passa em 1775, era de ouro da pirataria, quando navios deste tipo infestavam os mares do Caribe. Em luta constante contra governos e outras embarcações, o cenário não é dos mais amigáveis e vai deixar a vida do jogador sempre complicada.
Edward começa sua aventura como um simples marinheiro, mas logo vê que tudo mudar quando se depara com o assassino que deveria eliminar toda a sua tripulação. De alguma forma ele sobrevive a um naufrágio e elimina o inimigo, roubando suas roupas e assumindo sua identidade.
A partir daí a vida do protagonista vira de cabeça para baixo, quando se envolve com Templários e também assassinos que descobrem sua farsa. Com o tempo, ele precisa conquistar não apenas a confiança de uma nova tripulação, mas também sua própria embarcação e retomar seu posto de principal pirata dos sete mares.
Neste título, o usuário pode explorar mais de 75 lugares diferentes e deve assassinar Templários, caçar animais raros, saquear navios naufragados, procurar por tesouros em ruínas e muitas outras missões. O game mantém boa parte da jogabilidade original, com direito a muitas lutas, violência e clima sombrio que um legítimo jogo de piratas exige. Ainda que tenhamos espaço para humor, como ocorre em todos os jogos da série, aqui ele funciona de forma mais contida.
Assasssin’s Creed 4: Black Flag também possui modo multipayer e alguns extras, como missões adicionais de captura de território e conflitos em pleno mar. O jogo está bem completo para o que se propõe e não vai deixar os fãs na vontade.
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Assassin’s Creed 4: Black Flag corrige diversos erros e reclamações dos fãs sobre Assassin’s Creed 3, mas não é um jogo tão perfeito, principalmente em termos gráficos e também em seu trabalho de áudio. Ainda assim, é possível aproveitá-lo apenas por sua temática de piratas, muito bem utilizada no quesito “história”.
É verdade que a jogabilidade da série Assassin’s Creed tem cansado um pouco os jogadores e não inventado muito, apostando no básico para tentar agradar, mas nem sempre isso pode funcionar. Em Assassin’s Creed 4: Black Flag essa jogabilidade já demonstra seu cansaço e esbarra em alguns probleminhas, como nas partes de furtividade.
A história é o que faz o game valer a pena, novamente centrado em um protagonista carismático, Edward Kenway, com direito a momentos épicos e de reviravolta em sua jornada pessoal – desde um simples marinheiro de um navio condenado a lendário pirata dos sete mares.
Infelizmente, os gráficos não demonstram um avanço tão grande em relação à última versão, apesar de não serem exatamente feios. Além disso, a dublagem em português está em extrema baixa qualidade, com vozes de dubladores que mais parecem estar lendo do que interpretando os personagens.
Para quem ainda curtir a jogabilidade e quiser acompanhar esta aventura inédita de piratas, Assassin’s Creed 4: Black Flag é uma boa pedida, ainda que tenha seus defeitos e falhas.
Em breve!
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