O principal diferencial do Aurora Browser é o baixo consumo da memória. Porém, os desenvolvedores também destacam a velocidade na navegação. Talvez por ser um navegador novo, lançado em abril, a rapidez ainda não surpreende. Em alguns sites de uso diário, como o Facebook, o carregamento demorou mais do que o normal. Para ver que o problema não era com a conexão da Internet, abrimos o mesmo site no Chrome logo depois e tudo funcionou rápido.

Apesar da lentidão, o Aurora agrada os usuários comuns. As ferramentas nativas são ótimas para quem gosta de ficar um pouco ‘de bobeira’ na Internet, assistindo vídeos, vendo fotos e lendo notícias.

O pop-up de vídeos não apresentou travamentos e pode ser fixado em qualquer parte da tela, além de poder ser minimizado. A lupa de imagens demorou um pouco para funcionar, mas se mostrou um recurso interessante para quem não quer mudar de página e deseja visualizar melhor alguma miniatura.

A função que mais chama atenção é a de tirar screenshots da tela sem ajuda de um software externo. Com o recurso nativo é possível selecionar exatamente o trecho que deseja transformar em imagem e escolher qual pasta do computador deseja salvar. Você pode também editar e fazer anotações do trecho selecionado.

Com o adblocker ativado, o browser oculta e desativa publicidades inoportunas, tornando a navegação mais segura. Para facilitar ainda mais a vida do usuário, as configurações da plataforma oferecem opções de gestos com o mouse. Elas ajudam a realizar diversas tarefas com apenas um movimento.

Outro bug identificado no Aurora é a reinicialização de algumas páginas ao abrir uma segunda aba. O problema pode ser resolvido abrindo as guias recentes, mas prejudica quem estava digitando algum texto, por exemplo.

No geral o navegador brasileiro vale a pena para quem usa um browser para redes sociais, pesquisas e leitura. Os desenvolvedores já têm uma atualização programada e pretender lançar o Aurora para Android, iOS, Mac e Linux.