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MediEvil fez sucesso entre os fãs de ação hack and slash e plataforma na década de 90, já que o primeiro Playstation ainda não possuía muitos mascotes notáveis. O remake segue à risca a trama do original e acompanha a jornada do covarde Daniel Fortesque, um cavaleiro morto em combate e reencarnado na forma de um bizarro esqueleto ambulante que precisa resgatar sua honra e memória de bom combatente.
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MediEvil é um jogo original de PlayStation 1 relançado em um remake exclusivo do PlayStation 4. Suas mecânicas de ação e plataforma fizeram sucesso em 1998, e a nova versão traz tudo que seu predecessor apresentava de melhor e de pior. Com ótimos gráficos e muita nostalgia, o jogo sofre com bugs, um design datado e combates pouco inspirados que o impedem de agradar tantos jogadores. Ainda assim, quem é fã do clássico vai se divertir ao reencontrar os mesmos personagens e chefões de fase.
MediEvil fez sucesso entre os fãs de ação hack and slash e plataforma na década de 90, já que o primeiro Playstation ainda não possuía muitos mascotes notáveis. O remake segue à risca a trama do original e acompanha a jornada do covarde Daniel Fortesque, um cavaleiro morto em combate e reencarnado na forma de um bizarro esqueleto ambulante que precisa resgatar sua honra e memória de bom combatente.
O jogo foi refeito do zero e com muito capricho, de forma que, ao menos no aspecto visual, é difícil imaginar que se trata de um jogo com mais de 20 anos de idade. Os modelos de personagem foram muito bem esculpidos, e as fases brilham com cores vibrantes e muita variedade de ambientes. Todo nível tem identidade própria bem distinta dos anteriores, e o jogo escapa da repetição graças à boa direção de arte.
O elemento que mais deve causar estranheza aos jogadores mais jovens é o alto nível de dificuldade da aventura. Por design, não há quaisquer tipos de checkpoints no meio das fases, o que as torna demasiadamente punitivas às vezes, ainda mais se levarmos em conta problemas de câmera e alguns bugs que causam mortes injustas. Nada é pior que morrer por culpa do jogo e ser obrigado a jogar tudo de novo.
Os bugs não são raros e, especialmente na metade final do jogo, é relativamente comum errar pulos e ficar preso em um limbo que não deveria existir. Isso irrita bastante, especialmente porque o combate básico de sacudir a espada para todos os lados também não é dos mais precisos e divertidos. Isso faz com que MediEvil exija muita tentativa e erro, e cada tentativa é menos divertida que a anterior.
Assim, a extrema fidelidade ao jogo original acaba se tornando uma faca de dois gumes: de um lado, o jogo entrega a experiência original de MediEvil de forma quase impecável. Por outro lado, o jogo não envelheceu tão bem quanto deveria e suas estranhas escolhas de design parecem ainda piores em um mundo repleto de platformers 3D ou mesmo hack and slash de alta qualidade. Só vale a pena para os mais nostálgicos.
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