A escolha de uma boa VPN não é uma tarefa trivial: há uma grande variedade de opções no mercado, todas com perspectivas que, a um primeiro exame, parecem interessantes: gratuidade e preços baixos, além de promessas de garantir acesso a conteúdo bloqueado de plataformas como Netflix e YouTube. Num exame mais detido, o consumidor começa a se questionar a respeito dos riscos de segurança e desempenho. E é aí que entra a NordVPN.

Bem avançada em termos de recursos, a VPN acena com possibilidade de uso em seis dispositivos diferentes (com suporte, inclusive, a diversos sistemas operacionais), velocidade, proteção contra ameaças, bloqueio de anúncios e garantias a respeito da privacidade do usuário – atenção nem sempre dispensada por provedores de VPN gratuitos, muitas vezes pegos coletando dados de quem usa esse tipo de acesso justamente para ocultá-los.

A NordVPN oferece um período curtíssimo de testes de apenas sete dias. É difícil encontrar a oferta no site: a melhor forma de assinar o trial é pelo aplicativo. A mensalidade, que não chega a ser muito cara em face aos recursos da plataforma, permite que o usuário tenha sossego em termos de segurança e privacidade, já que a NordVPN afirma possuir mais de 2 mil servidores em diversos locais do mundo, rede robusta para ajudar a ocultar seus traços na rede e permitir taxas de transferência mais altas, diminuindo o ônus de velocidade percebido por quem usa VPN.

Nos nossos testes, a NordVPN se mostrou extremamente fácil de usar no Windows 10 e Android (versão para macOS não foi testada), mas nem um pouco amigável no Linux – algo já previsto para os usuários do sistema operacional livre que já se depararam com a necessidade de uso de uma VPN. De positivo, a possibilidade de uso no Linux (ainda que a instalação tenha tudo para dar dor de cabeça a iniciantes) permite a configuração de clientes da VPN em roteadores, algo que extende a cobertura do acesso protegido pela NordVPN para todos os dispositivos da sua casa.

A forma mais eficiente e simples de usar a plataforma é por extensões para navegadores: há versões compatíveis com Google Chrome (e a multidão de derivados, que compreendem Opera e Vivaldi, por exemplo) e para Mozilla Firefox. É possível acionar a VPN com um simples acesso no botão do plugin na interface do browser, modalidade de uso que torna a plataforma ainda mais simples e convidativa.

Exceto pela sua aplicação no Linux, a NordVPN é fácil de usar e cumpre o que promete em termos de rapidez e disponibilidade de servidores que cobrem uma grande parte do globo. Fácil de conectar, o serviço permitiu acesso ao catálogo norte-americano da Netflix em nossos textos e não decepcionou no desempenho.