Em Superhot, o jogador participa de um experimento de software de realidade virtual, conhecido como Superhot.exe, que vai além de um mero projeto de entretenimento. Sua função é simples: planejar ações com cautela para manipular o fluxo de tempo ao melhor estilo Matrix e vencer os inimigos.

Embora seja um shooter com armas e padrão de mira iguais a outros FPS, o jogo requer bastante estratégia. É possível desviar ou rebater disparos inimigos, bem como desarmar oponentes e arremessar objetos pelos cenários.

Ao término da campanha, que é extremamente curta (cerca de 3 horas de duração), os modos Challenge e Endless são desbloqueados para elevar o fator replay da jogatina. No Challenge, você terá que cumprir objetivos específicos durante as missões, enquanto a opção Endless é voltada para quem estiver disposto a enfrentar infinitos soldados poligonais.

Visualmente falando, Superhot impressiona pelo padrão minimalista belo, simples e direto, com poucos objetos de composição na tela. Com texturas e animações caprichadas e efeitos de iluminação de extremo bom gosto, o título lembra bastante o modelo gráfico de Mirror’s Edge.

Mesmo com uma história curta e pouco interessante, Superhot surpreende com jogabilidade inovadora e momentos intensos de combate. A proposta de manipular o tempo pode não agradar quem procura por shooters frenéticos, porém ele satisfaz os usuários que buscam por um novo conceito dentro do gênero de FPS.